14 julho 2007



Sorumbático

Esses pensamentos fatídicos já me são inerentes, intrínsecos
Não tente arrancá-los de minha essência
Estão presos demais, agora é tarde,
É irreversível
Acostumei-me a eles.

Vivo entregue ao esmo, eu sei...
Minhas desculpas não são plausíveis o suficiente
Para você entende-las...
Então me deixa!
Em mim não há mais nenhum resquício de contentamento,
Não percebes?
“Isso de alegria” é mera idealização ilícita; inexistente.

Eu sei,
Eu não era assim...
Eu tinha um sorriso pueril,
Possuía uma alma infantil!
Não,
Eu não tinha esse olhar esquipático, incompreensível e
merencórico de hoje
Também não tinha esse tom lívido
Nem essa angústia ecoando dentro do me peito.
E acredite,
O contentamento já esteve presente outrora
Mas por discrepância do destino agora é assim que me vês...

Ora, ora...
Que belo paradoxo me tornei!
Vivo a minha vida assim..
Sinestesiamente
Em um eterno nirvana
Simplesmente,
Coexisto.

(Larissa Laíra)

Um comentário:

Angélica Santana disse...

assita vale mtoo a pena
x)

=**