28 junho 2007


Quem sou?
Um doudo de alma vazia;
Um corpo moribundo que padece.
Uma alma feita de pó que não renasce.
Um bastardo, um vagabundo, um resto de tudo.
Que em momentos de insensatez pensa eloqüente ser Rei
Que em momentos de ilusão fala de paixão.
Porque Deus, se existe,
Deixou vir ao mundo tal criatura??
Para ser condenado, enforcado e humilhado?
Ó, pobre poeta renegado...
Que insiste em falar de sentimentos passados.
Foge da tua execução.
Foge dos teus devaneios.
E vai viver tua vida sem receios.

(Larissa Laíra)

Eu lírico

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