11 junho 2007


(Gladion, companheiro dos piores e melhores momentos...)

Azulejo
Era uma bela, era uma tarde, um casario
Era um cenário de um poema de Gullar

Tão de repente ela sumiu numa viela

Eu no sobrado e uma sombra
Em seu lugar

Cada azulejo da cidade ainda recorda
E cada corda onde tanjo a minha dor

No alaúde da saudade, no velho banjo
No bandolim chorando
O fim do nosso amor


Era uma bela, era uma tarde, um casario
Era um cenário de um poema de Gullar

Tão de repente ela sumiu numa viela

Eu no sobrado e uma sombra
Em seu lugar


Cada azulejo da cidade ainda recorda
E cada corda onde tanjo a minha dor

No alaúde da saudade, no velho banjo
No bandolim chorando
O fim do nosso amor



A primavera benvirá depois do inverno
A flora em festa nos trará outro verão
Eu fecho a casa, dou adeus ao gelo eterno
Vou viver de brisa, arder em brasa
No calor do Maranhão
(Zeca Baleiro)

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