"O meu cabelo fala de amor, o seu não?"
Nada de poemas, pelo menos por enquanto, tô meio cheia disso
blah..
Hoje me deu vontade de falar sobre o amadurecimento precoce das crianças.
Putz, é impressionante!
Você passa numa praça e vê dois guris, crianças, pivetes! De seus 10 /11 anos se atracando,
mas é se atracando mesmo!!!
Beijo cinematográfico, encostado na parede, com direito a mão boba e tudo!!!
o.O
Ahh sim,
Nós aprendemos na escola que beijar é pecado, o beijo leva ao sexo, e o sexo por sua vez, é sujo!! mamae e papai te colocaram no mundo com ajuda da cegonha, ou será que foi a sementinha que caiu do céu?!!
Até hoje eu não sei....
kkkkkkkkkkk
Tá,
sem mais ironias...
Controle-se, Larissa!!
Nada contra quem se atraca por aí, mas putz..
São crianças!!!
E o pior é que tem gente que acha bonitinho...
"Olha fulaninho, Cicraninha sua namoradinha tá chegando!Como é que dá o beijo na boca??"
Ora me polpem, de assistir tal cena!
Depois a Cicraninha aos 12 anos de idade engravida...
E aí???
A culpa, em parte, é da Malhação, é do Rebeldes, dos pais também(principalmente) e da sociedade mesmo!
Eu com 11 anos estava assistindo Castelo-rátim-bum, Cocoricó, Tv colosso...
Eu ouvia até Sandy e Junior!!!
ahhhhhh... vai dizer que não era bom??
^^
As crianças de hoje estão ficando adultas cada vez mais cedo...
Isso é fato!!
Hoje fiquei impressionada com uma cena que presenciei.
Estava eu penteando o cabelo da minha afilhada, de 3 anos, e ela dizendo que ia casar com o homem do "Caribe do Pirata" (Johhnny Depp*), que ia beijar na boca dele "assim e assim"...
o.O
Eu de cara perguntei: Você não acha que tá muito nova pra falar de casar e de beijar na boca não?
Ela respondeu: E daí? O meu cabelo é grande!!
Acho que essa parte foi uma indireta pra mim...^^
Eu: -Mas o quê o cabelo tem haver??
Ela me respondeu: - O meu cabelo fala de amor, o seu não fala não??
o.O
De onde essa menina tirou essa frase???
Não faço a mínima idéia...
Eu atordoada respondi:- Sabe que ultimamente o meu cabelo não tem falado nada de amor... Mas a senhorita está muito nova para está falando de beijar num sei quem e num sei quem e de casar.Primeiro, cresça!!Brinque bem muito de boneca, depois, quando vc estiver grande,de cabelo curto ou pequeno, vc pensa nisso, ok?
Ela respondeu: -Ok!
É...
O meu cabelo não fala de amor....
Talvez porque seja curto...
*Johhny Depp---> Apesar dela ser criança, que escolha,ein?
^^
30 junho 2007
29 junho 2007
Los Hermanos - Sapato Novo
Marcelo Camelo
Bem, como vai você?
Levo assim calado de lado
do que sonhei um dia
como se a alegria
recolhesse a mão
pra não me alcançar
Poderia até pensar
que foi tudo sonho
ponho meu sapato novo
e vou passear
sozinho como der
eu vou até a beira
besteira qualquer
nem choro mais
só levo a saudade morena
é tudo que vale a pena.
Certas músicas falam mais por mim
28 junho 2007
Quem sou?
Um doudo de alma vazia;
Um corpo moribundo que padece.
Uma alma feita de pó que não renasce.
Um bastardo, um vagabundo, um resto de tudo.
Que em momentos de insensatez pensa eloqüente ser Rei
Que em momentos de ilusão fala de paixão.
Porque Deus, se existe,
Deixou vir ao mundo tal criatura??
Para ser condenado, enforcado e humilhado?
Ó, pobre poeta renegado...
Que insiste em falar de sentimentos passados.
Foge da tua execução.
Foge dos teus devaneios.
E vai viver tua vida sem receios.
(Larissa Laíra)
Eu lírico
26 junho 2007
Vai!
Há de encontrar um novo amor.
Novas amizades;
Pra te levar
Deixa ser.
Talvez você seja mais feliz londe de mim.
Vai ser ruim ver o tempo
Sem seus abraços, seus sorrisos, seus clichês.
Sem você para me fazer acreditar que tudo é pra sempre
Se quer ir,
vai!
Mas, se você voltar
Teu lugar vai está na mesa de jantar
E eu vou ficar aqui
Fazendo do teu sorriso impresso meu pranto
Vou tentar abrir minha janela.
E deixar os ventos do outono entrar
Renovando o ar na esperança de você voltar.
(Larissa Laira)
Há de encontrar um novo amor.
Novas amizades;
Pra te levar
Deixa ser.
Talvez você seja mais feliz londe de mim.
Vai ser ruim ver o tempo
Sem seus abraços, seus sorrisos, seus clichês.
Sem você para me fazer acreditar que tudo é pra sempre
Se quer ir,
vai!
Mas, se você voltar
Teu lugar vai está na mesa de jantar
E eu vou ficar aqui
Fazendo do teu sorriso impresso meu pranto
Vou tentar abrir minha janela.
E deixar os ventos do outono entrar
Renovando o ar na esperança de você voltar.
(Larissa Laira)
25 junho 2007
Noções
Entre mim e mim, há vastidões bastantes
para a navegação dos meus desejos afligidos.
Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.
Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que a atinge.
Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,
só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.
Virei-me sobre a minha própria experiência, e contemplei-a.
Minha virtude era esta errância por mares contraditórios,
e este abandono para além da felicidade e da beleza.
Ó meu Deus, isto é minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...
Cecília Meireles
21 junho 2007
Desculpas
Mãe,
desculpa por te decepcionar.
Eu sei que eu errei mãe;
Te dei esperanças, te fiz acreditar
de certa forma te enganei também.
Não te contei minha dúvida,
meu temores...
Mas no fundo, eu também me enganei;
Me iludi.
Eu não quis te preocupar com meus dramas.
Te mostrei só uma face da moeda, e omiti a outra...
Justamente a que agora descobri que é a que
me completa, me faz feliz.
É...
Eu não fiz o dever de casa, fiquei de recuperação
na escola da sinceridade.
Mas eu te juro, mamãe
Que eu não vou repetir de ano.
Talvez eu não seja mais o teu orgulho,
pelo menos no que diz respeito a isso...
Talvez eu não seja mais a pessoa pela qual
você encha a boca para falar pra teus amigos.
Mas eu vou voltar sim, a ser tudo isso,
eu prometo não mais te decepcionar.
Eu espero que um dia,
de mim você possa se orgulhar.
O futuro que eu escolhi não era o que você imaginava,
eu sei...
Não vou me prender e dizer que dessa água nunca
beberei.
Eu ainda sou jovem.
Apenas comecei minha jornada na vida.
O mundo começa agora.
Quem sabe um dia, numa tarde talvez eu não volte atrás?
Não mude de ideia?
Desculpa minha mãe...
Mãe,
desculpa por te decepcionar.
Eu sei que eu errei mãe;
Te dei esperanças, te fiz acreditar
de certa forma te enganei também.
Não te contei minha dúvida,
meu temores...
Mas no fundo, eu também me enganei;
Me iludi.
Eu não quis te preocupar com meus dramas.
Te mostrei só uma face da moeda, e omiti a outra...
Justamente a que agora descobri que é a que
me completa, me faz feliz.
É...
Eu não fiz o dever de casa, fiquei de recuperação
na escola da sinceridade.
Mas eu te juro, mamãe
Que eu não vou repetir de ano.
Talvez eu não seja mais o teu orgulho,
pelo menos no que diz respeito a isso...
Talvez eu não seja mais a pessoa pela qual
você encha a boca para falar pra teus amigos.
Mas eu vou voltar sim, a ser tudo isso,
eu prometo não mais te decepcionar.
Eu espero que um dia,
de mim você possa se orgulhar.
O futuro que eu escolhi não era o que você imaginava,
eu sei...
Não vou me prender e dizer que dessa água nunca
beberei.
Eu ainda sou jovem.
Apenas comecei minha jornada na vida.
O mundo começa agora.
Quem sabe um dia, numa tarde talvez eu não volte atrás?
Não mude de ideia?
Desculpa minha mãe...
feito depois de dizer minha escolha profissional...
20 junho 2007
Marta Suplicy: "relaxa e goza!"
A mulher é ministra do Turismo, e disse isso com relação ao caos aéreo brasileiro; tudo bem que ela é sexóloga, mas deveria ser a primeira pessoa a estar preocupada com tal situção, afinal, o Brasil tem que agradecer aos turistas pelo capital aqui deixado.
Que visão vão ter da nossa nação?
Que além de ser o país do futebol, das bundas e das morenas, o Brasil também é um lugar onde ninguém se preocupa com nada?!
Imagina se nós,brasileiros, resolvessemos adotar esse ditado com relação as barbaridades aqui ocorridas.
Tá todo mundo surrupiando o dinheiro do país?
"Relaxa e goza!"
Que ridículo!!
Já são poucos os que se preocupam, e se até mesmo esses desistirem,
aí meus amigos, a vaca vai pro brejo.
É...
Ela pode até ter pedido desculpas, mas essa eu não vou esquecer.
(Larissa Laíra)
16 junho 2007
Soneto
Senhora, eu trajo o luto do passado,
Este luto sem fim que é o meu Calvário
E anseio e choro, delirante e vário,
Sonâmbulo da dor angustiado.
Quantas venturas que me acalentaram!
Mau peito, túm’lo do prazer finado,
Foi outrora do riso abençoado,
O berço onde as venturas se embalaram.
Mas não queiras saber nunca, risonha,
O mistério d’um peito que estertora
E o segredo d’um’alma que não sonha!
Não, não busques saber por que, Senhora,
É minha sina perenal, tristonha
- Cantar o Ocaso quando surge a Aurora.
Augusto dos Anjos
Augusto dos Anjos
15 junho 2007
Nos meus olhos sinto lágrimas;
Porque tremes coração?
Se sabes que o amor sempre acaba em ruínas.
Te humilha, te faz de bobo,
te joga no chão.
Digladiar com tua própria emoção,
Isto não te parece tolo?
Que sejam tolos todos os apaixonados então.
Amantes, que no fulgor da paixão
Esquecem da razão e aventuaram-se
Pelo oceano obscuro chamado
Coração.
(Larissa Laíra)
Porque tremes coração?
Se sabes que o amor sempre acaba em ruínas.
Te humilha, te faz de bobo,
te joga no chão.
Digladiar com tua própria emoção,
Isto não te parece tolo?
Que sejam tolos todos os apaixonados então.
Amantes, que no fulgor da paixão
Esquecem da razão e aventuaram-se
Pelo oceano obscuro chamado
Coração.
(Larissa Laíra)
11 junho 2007
(Gladion, companheiro dos piores e melhores momentos...)
Azulejo(Zeca Baleiro)
Era uma bela, era uma tarde, um casario
Era um cenário de um poema de Gullar
Tão de repente ela sumiu numa viela
Eu no sobrado e uma sombra
Em seu lugar
Cada azulejo da cidade ainda recorda
E cada corda onde tanjo a minha dor
No alaúde da saudade, no velho banjo
No bandolim chorando
O fim do nosso amor
Era uma bela, era uma tarde, um casario
Era um cenário de um poema de Gullar
Tão de repente ela sumiu numa viela
Eu no sobrado e uma sombra
Em seu lugar
Cada azulejo da cidade ainda recorda
E cada corda onde tanjo a minha dor
No alaúde da saudade, no velho banjo
No bandolim chorando
O fim do nosso amor
A primavera benvirá depois do inverno
A flora em festa nos trará outro verão
Eu fecho a casa, dou adeus ao gelo eterno
Vou viver de brisa, arder em brasa
No calor do Maranhão
Loucura
Beijarei a verdade, nua e crua
Sentirei na alma, esse desbotado lírio
Morrerei, ali!Na sombra da taverna
Envenenado pelos meu próprios sonhos;
E que desta noite seja lâmpada o luar...
Ah,
A poesia é de certo uma loucura
Uma amorosa ilusão embelecida
Entendida somente por aqueles
que sabem ler suas entrelinhas
(Larissa Laíra)
Beijarei a verdade, nua e crua
Sentirei na alma, esse desbotado lírio
Morrerei, ali!Na sombra da taverna
Envenenado pelos meu próprios sonhos;
E que desta noite seja lâmpada o luar...
Ah,
A poesia é de certo uma loucura
Uma amorosa ilusão embelecida
Entendida somente por aqueles
que sabem ler suas entrelinhas
(Larissa Laíra)
Palavras
As palavras do amor expiram como os versos,
Com que adoço a amargura e embalo o pensamento:
Vagos clarões, vapor de perfumes dispersos,
Vidas que não têm vida, existências que invento;
Esplendor cedo morto, ânsia breve, universos
De pó, que o sopro espalha ao torvelim do vento,
Raios de sol, no oceano entre as águas imersos
-As palavras da fé vivem num só momento...
Mas as palavras más, as do ódio e do despeito,
O "não!" que desengana, o "nunca!" que alucina,
E as do aleive, em baldões, e as da mofa, em risadas,
Abrasam-nos o ouvido e entram-nos pelo peito:
Ficam no coração, numa inércia assassina,
Imóveis e imortais, como pedras geladas.
(Olavo Bilac)
As palavras do amor expiram como os versos,
Com que adoço a amargura e embalo o pensamento:
Vagos clarões, vapor de perfumes dispersos,
Vidas que não têm vida, existências que invento;
Esplendor cedo morto, ânsia breve, universos
De pó, que o sopro espalha ao torvelim do vento,
Raios de sol, no oceano entre as águas imersos
-As palavras da fé vivem num só momento...
Mas as palavras más, as do ódio e do despeito,
O "não!" que desengana, o "nunca!" que alucina,
E as do aleive, em baldões, e as da mofa, em risadas,
Abrasam-nos o ouvido e entram-nos pelo peito:
Ficam no coração, numa inércia assassina,
Imóveis e imortais, como pedras geladas.
(Olavo Bilac)
10 junho 2007
Como ouso?
Como ouso escrever??
Desafiar-me a decifrar esse mistério chamado alma e coração?
Como ouso fazer o que Clarice, Fernando, Carlos e Vinícius
dominavam tão bem?
Porque ouso aventurar-me nesse mar desconhecido??
Correndo o risco de parecer tola..
De ser tola..
E como sou tola...
Essa ousadia que me é intríseca,
me faz respirar,
viver.
E mesmo correndo o risco de parecer boba.
Eu continuo com essa mania incoerente e persistente
de escrever.
(Larissa Laíra)
09 junho 2007
Endorfina
As coisas mais simples são as melhores
E hoje eu descobri,
a simplicidade é parceira da felicidade
Desligar-se dos problemas, mesmo por instantes, e dar lugar
a tão sonhada felicidade
Sim, ela existe!!
Talvez tenha sido o filme, a companhia,
o chocolate
Sim..
Porque não o chocolate?
substância química abênçoada pelos deuses
Sua dose moderada de endorfina alivia a dor,
a tensão..
Acho que ainda estou sob o efeito inebriante da endorfina
Embriagada pela êxtase momentâneo
Que tal me oferece
Vivas àquele que inventou chocolate!!!
-Plenilune-
05 junho 2007
"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros."
Clarice Lispector
Não ousaria mecher em uma palavra de Clarice, pq ela simplesmente É!
E cabe como uma luva
...
-Plenilune-
03 junho 2007
Naufrágio
Agora vai, me diz...
O que vai ser de mim?
Se desde que te conheci
dei para acreditar em mim,
Dei pra sonhar,
Primorosa estupidez
Mas agora você vai,
Me diz, como hei de ficar?
Se você furtou meu ar
Levou meu coração contigo
E não disse quando vai voltar
Não, não se precupe com minhas lágrimas
Pois nesse mar que meu barco
acostumou-se a adentrar
Nele,
Eu sou expert em me afogar
(2007)
-Plenilune-
Agora vai, me diz...
O que vai ser de mim?
Se desde que te conheci
dei para acreditar em mim,
Dei pra sonhar,
Primorosa estupidez
Mas agora você vai,
Me diz, como hei de ficar?
Se você furtou meu ar
Levou meu coração contigo
E não disse quando vai voltar
Não, não se precupe com minhas lágrimas
Pois nesse mar que meu barco
acostumou-se a adentrar
Nele,
Eu sou expert em me afogar
(2007)
-Plenilune-
Cacos poéticos
"O pierrot apaixonado chora pelo amor da colombina
E é de lágrima
Que faço o mar pra navegar
Talvez por aqui estar tão longe de você pra te dizer...
Já não sei mais porque
Hoje eu quis brincar de ter ciúmes de você
Pois é, não deu
O pierrot apaixonado chora
Lágrimas sofridas e feridas do meu peito
Eu me lembro,
entre nós não havia quase nada
Apesar de tudo,
minha linda,não te odeio
Mas sem tua boca inclino a morte sem receio
E agora é só você que me faz cantar
E o pierrot só queria amar...
Toma esse anel,
que é pra anular o céu, o sol, e o mar.
Vou acordar para o tempo
E para o tempo parar"
(2007)
-Plenilune-
e
Los Hermanos
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