27 janeiro 2013

Tangente

Coração na boca, antes da palavra solta.
Adorei imaginar cada momento, beijo, encontros e mimos.
Até saber que ao seu lado não me cabe.
Foi forte, inexplicável, continuação de algo lindo.
Mas agora já não parece ser...
E eu fugi, corri pela tangente, por medo... De passar por tudo aquilo outra vez. A segunda lágrima que desce tem aprendizados da primeira. Não dá pra saber as consequências.
Sei de mim, do que seria capaz e talvez por isso corri... Estava disposta demais.
Entregar-se às vezes é um risco muito grande. Eu sei, sei bem...
O que tiver que ser, inevitavelmente, será.

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