Penso em você, sobretudo essas horas, em que a lua aparece e
lembro daquele dia: “Amor, a lua tá
linda, lembrei de você”... Junto com a lua cheia luto pra não deixar que meus
olhos fiquem da mesma forma.
Não sei até que ponto a tua lembrança, a tua saudade, o teu
beijo, o teu prazer foi verdadeiro. Sei que nada, absolutamente nada, do que te
disse, fiz e senti foi mentira. O amor às vezes tem disso, é um sentimento, às
vezes, ingrato, escolhe só um lado pra morar e uma vez lá, cria raízes, reproduz,
toma tudo, obriga a fazer coisas que nunca foram feitas.
Mas se o amor é ingrato, meu caro, é porque ainda não
passaste pela mão da Saudade, essa sim...É destruidora, relembra tudo, cada
detalhe, cada traço, cada cheiro, cada risada, cada frase, ainda mais assim,
quando se tem memória fotográfica...Consigo lembrar até da roupa que vestias no
nosso primeiro e, infelizmente, no último encontro. Dói e só Deus e eu sabemos o quanto.
A cura para tanta maldade que esses sentimentos fizeram
comigo se chama Tempo...Ele costuma fechar todas as feridas, reparar todos os
erros, nos dar outras aventuras, quiçá outros amores...E quando pensarmos nesses
sofrimentos de hoje, lá na frente, teremos a certeza de que nada foi em vão,
tudo, absolutamente TUDO, nos deixa uma lição.
Mas por agora, a lua tá cheia e inevitavelmente, não
consegui controlar meus olhos...
Um dia de cada vez...
T.A.
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