06 setembro 2010
Voluptuosidad
Não sei de quem é essa boca, nem esses dedos,
que seguram meus cabelos prendendo o desejo
Sei que no meu peito, teu nome ainda arde.
Mas não é tua essa boca que hoje me invade.
Sinto teu cheiro, desperta a libido.
Mas já não é teu o meu gosto proibido
Sinto uma língua invadir minha alma
Mas não são tuas as marcas cravadas na carne.
Teu nome ainda ecoa no meu pensamento
Vem à boca, mas é tirado por outro elemento
Deixo pra depois o pensar em você
Minha volúpia hoje não é tua, nem tentes saber
O corpo hesita, dispara a arritimia
Desfaleço em mãos, pernas e lembranças
que não são minhas.
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