Não foge, nem muda o caminho pra não me encontrar
Pois apesar de forte a minha saudade
Sei que o espectro de meu coração não te segue
e que não vais sentir o peito palpitar. [Mesmo que por receio]
Bem sei o teu segredo de saber o meu
E por escondê-lo tão bem...Foges!
Me afeta, sim, não nego
Essa presença comedida, ausência mascarada
De nada me agrada
Prefiro encontrar traquilidade na suavidade de um NÃO
E não me deixar embrutecer por desafeição
Dói, machuca, fere e não me faz crescer
Acredito e sei, que nem todo sofrimento ajuda a amadurecer
E quando no caldeirão dessa mistura o amor faz parte
Já está tudo perdido!
Não há reparação por antídoto nem porção.
Porque me deixei misturar???
A culpa é dessa inconstância que me faz voltar
sempre no mesmo ponto,
Reviver os mesmos momentos
E depois querer esquecer por ter lembrado
Daquele dia que fiquei mais
E de hoje me arrepender, só até o próximo instante,
de te conhecer.
Mas também sei seguir em frente... fingir, fugir
Sumir
E quem sabe despertar
[algo que acredito que nem possuas...
Ou de tão esquecido pelo frio coração já nem sentes.
Saudades
Também não me espera
pois qualquer dia não volto
Como obstinação de criança, cada vez corro mais longe
Mesmo sendo proibido, só por teima e birra de taurina(que sou)
Quem sabe, então, sobre as terras depois do bosque???
Humm?
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