(...)
Dai-me outra cor
Que não seja a do seu olhar
Dai-me outro amor
Que venha pra me perpetuar
Dai-me outra cor
Que não tenha o que eu quero enxergar
Dai-me uma dor que sirva para eu acordar
Dai-me outra cor
Dai-me o amor
Dai-me uma dor
(...)
18 janeiro 2008
Mombojó - Duas Cores
15 janeiro 2008
Anti-Cuco
Acordou naquele dia achando que tudo
que achava não seria
Jurou pra si mesmo e a escreveu:
Meus dias de desiludido acabaram
Sairei pela rua como quero, cantarei canções
E nada, nada, nada que disserem me abalará
Declamarei monólogos, rirei sozinho
E nada, nada, nada que disserem me abalará
Ah minha menina eu sei o que você quer
Mas hoje o relógio anti-horalizou o que penso
Daqui a seis meses o verão acabará
O circo fechará
E eu verei você no restaurante japonês
Fazendo pose para o novo freguês
E como um velho disco riscado,
que sempre pára no refrão eu saberei
O quanto é estupida e banal
A minha lágrima final
Levantem-se todos e aplaudam
A cena teatral
(Lai-2007)
que achava não seria
Jurou pra si mesmo e a escreveu:
Meus dias de desiludido acabaram
Sairei pela rua como quero, cantarei canções
E nada, nada, nada que disserem me abalará
Declamarei monólogos, rirei sozinho
E nada, nada, nada que disserem me abalará
Ah minha menina eu sei o que você quer
Mas hoje o relógio anti-horalizou o que penso
Daqui a seis meses o verão acabará
O circo fechará
E eu verei você no restaurante japonês
Fazendo pose para o novo freguês
E como um velho disco riscado,
que sempre pára no refrão eu saberei
O quanto é estupida e banal
A minha lágrima final
Levantem-se todos e aplaudam
A cena teatral
(Lai-2007)
13 janeiro 2008
....
Difícil é você se atirar no precipício sem saber se um colchão de plumas te espera ao fim
Difícil é você ganhar a mais impossível prova e no final não ter ninguém pra te parabenizar
Difícil é você lutar contra as evidências sabendo que é luta perdida
Difícil é você amar quem nunca te amou
Mas quem se preocupa?
Ninguém se preocupa, e você não faz questão...
Você não faz questão da dó, da pena, nem da presença ausente de ninguém
Porque você sabe que no seu lugar, ninguém nunca vai querer estar
Difícil é você ganhar a mais impossível prova e no final não ter ninguém pra te parabenizar
Difícil é você lutar contra as evidências sabendo que é luta perdida
Difícil é você amar quem nunca te amou
Mas quem se preocupa?
Ninguém se preocupa, e você não faz questão...
Você não faz questão da dó, da pena, nem da presença ausente de ninguém
Porque você sabe que no seu lugar, ninguém nunca vai querer estar
10 janeiro 2008
Você foi...
Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez
Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez.
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez
Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez.
06 janeiro 2008
Mudança
Nome novo no blog?
Sim!
Infinito particular não fazia mais tanto sentido...
E cá entre nós, eu amei o nome novo.
=)
Ano novo, nome novo!
Sim!
Infinito particular não fazia mais tanto sentido...
E cá entre nós, eu amei o nome novo.
=)
Ano novo, nome novo!
Desatinos
Te amar e ter que o cupar lugar indigno de ser humano
Rastejar por qualquer resquício da tua atenção
Engolir a seco sua ausência comedida
Colocar teu retrato numa moldura velha
e jogar no porão úmido e sujo do meu coração
Ver escorrer do meu peito o mais amargo fel do amor
Amor sem medida, desordenado, incerto
Que me contraria por tanto me dedicar
E por tal me causa repugnância
Abrir mão da minha vida pela tua
E através dos teus olhos desvendar tuas loucuras
Me jogar no teu mundo
Esquecer do meu e me tornar imundo
Mas olhando o teu sorriso mudo, descubro que nele
Só nele sinto o não sentir de mim
Só nele sinto a mais paradoxal das emoções
Amar, atraída pelo teu mais vil poder
O de me encantar, e como o faz...
(Lai Bellarmino-2008)
Rastejar por qualquer resquício da tua atenção
Engolir a seco sua ausência comedida
Colocar teu retrato numa moldura velha
e jogar no porão úmido e sujo do meu coração
Ver escorrer do meu peito o mais amargo fel do amor
Amor sem medida, desordenado, incerto
Que me contraria por tanto me dedicar
E por tal me causa repugnância
Abrir mão da minha vida pela tua
E através dos teus olhos desvendar tuas loucuras
Me jogar no teu mundo
Esquecer do meu e me tornar imundo
Mas olhando o teu sorriso mudo, descubro que nele
Só nele sinto o não sentir de mim
Só nele sinto a mais paradoxal das emoções
Amar, atraída pelo teu mais vil poder
O de me encantar, e como o faz...
(Lai Bellarmino-2008)
02 janeiro 2008
Permita
Eu sei do que eu preciso
É algo simples,
ao menos pra mim...
Preciso de você aqui!
Não precisa ser colado a mim
Mas só em te ter do meu lado
Enfrento o mundo de queixo levantado
Deixa eu te ajudar,
Fazer canções em seu nome ao amanhacer
Dizer o quanto o mundo é mais bonito com você
Colocar o teu cabelo atrás da orelha
E te fazer adormecer
Ter minhas mãos em volta da tua cintura
E dizer:
Amo você...
É algo simples,
ao menos pra mim...
Preciso de você aqui!
Não precisa ser colado a mim
Mas só em te ter do meu lado
Enfrento o mundo de queixo levantado
Deixa eu te ajudar,
Fazer canções em seu nome ao amanhacer
Dizer o quanto o mundo é mais bonito com você
Colocar o teu cabelo atrás da orelha
E te fazer adormecer
Ter minhas mãos em volta da tua cintura
E dizer:
Amo você...
01 janeiro 2008
Diálogo
"Diálogo
— E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida."
Rita Apoena
— E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida."
Rita Apoena
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