26 outubro 2007

Zombeteiros

A noite que desce
A tristeza que descerra
Que me perdoe os cupidos embriagados
Não seria tão mais fácil se fosse menos difícil?
Bêbados errantes, não teriam outro alvo que não a mim?
Não teriam outro coração sôfrego que não o meu?
Indagações invadem minh'alma
E como o de costume, aquelas cartas que seriam tuas
Queimo-as a luz do luar, embriagando-me
com a minha impotência
Num ritual de auto-flagelação
Vão!!!
Riam de mim, monstros zombeteiros!
Riam enquanto me desfaço perante seus olhos
sofrendo pela flechada errada
"Que vão-se os sonhos nas asas da descrença!"
(Lari B. -2007)

Um comentário:

Guilherme Cabral disse...

Excelente. Você é um prodígio menina! Heehehhehehe.
Podemos trocar uns e-mails?
Conversar mais sobre suas poesias e meu interesse pelo seu blog?
Tenho alguma coisa pra lhe mostrar também. Bem, ateh breve.

guillycabral@hotmail.com