28 outubro 2007

Entorpecida

Não sinto nada meu amor
E acho decididamente que estou enloquecendo
Não sinto fome, nem frio
Nem sono, nem contentamento
Sinto lágrimas, que teimam rolar em minha face
E no coração uma dor tão imensa
que sou capaz de ouvir o seu sussurro
Clamando por seu nome
Dizendo - Eu te amo
Na esprança de que mesmo a quilometros de distância
Você possa ouvir
Que me perdoem, Vinicius, Florbela e Fernando
Por esses versos tortos e merencóricos
Que me perdoe a esperança
Pois hoje beijei os lábios gélidos
da Tristeza...

Assiral

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