Meio cética, ateia, meio radical em alguns pontos, mas sempre, sempre, fui flexível em relacionamentos, sempre acreditei no amor. Nem combina muito com alguém que desacredita tanto de tantas coisas, que não quer casar, não quer ter filhos...
Mas sempre me comovo muito com esse sentimento calmo, depois da tempestade de hormônios, que chamam de amor. Sou do tipo calmaria, cada coisa em seu lugar,
cada amor em seu lar, principalmente. Não gosto da ideia da perda, enlouqueço em pensar na possibilidade, mas se não tiver opção, sou a primeira a me desgarrar.
Gosto de acordar primeiro, olhar o sono tranquilo, me doar em gestos, palavras, pele e coração.
Mas se nada disso é recíproco, junto minha mala de sentimentos e procuro um novo lar, desocupado, disposto a me caber e aconchegante.
Não tenho medo de amarelar...
Amar é lar.