Sabe aquele aperto no peito, aquela vontade de não saber o que agora é sabido? Eu sei como é... e me vem um calafrio que eriça todos os pelos, uma lágrima que desce sem querer e uma revolta. Revolta interna, daquelas que nem Napoleão seria capaz de vencer, um ódio com dor de quem sofreu, de quem a ferida ainda está aberta, de quem não quer ser curada agora. A dor é minha, só minha, e não largo! Vou roer até o último grão, até não sobrar nada, nem dela, nem de mim. Gritar para minhas quatro cavidades(paredes) de que a culpa é toda desse vão, não é o que diz os românticos? É tudo culpa do coração!!Vamos culpá-lo então. Pelos sonhos melosos perdidos, pela inspiração gasta, pela saliva dada e pelo descompasso. Vamos culpá-lo por gostar de sofrer, de gostar de quem não gosta dele, de querer bater sempre por uma mesma pessoa. Vamos me culpar também, por ter perdido a racionalidade, por ter me doado, por ter me perdido. Por ter acreditado e principalmente, por ter aceitado a condição! Do pouco que sobrou que fique só lembranças, não daquelas noites, mas de quando éramos "crianças". Abram alas, que o bloco do eu sozinho vai desfilar!Estou em pleno carnaval, e tudo é fantasia! Pierrot ainda chora pelo amor da Colombina, eu não vi a banda passar e fiquei fora do foleão. Acordei em outro lugar, onde é proibido sambar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário