A solidão é para os fortes
A confiança é pra quem merece
29 novembro 2007
28 novembro 2007
Los Hermanos - Ultimo Romance
Rodrigo Amarante
Rodrigo Amarante
Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
e o quanto levou foi pra eu merecer
antes um mês e eu já não sei
e até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
e ninguem dirá
que é tarde demais
que é tão diferente assim
do nosso amor
a gente é que sabe pequena
ahh vaii
me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
e se o caso for de ir a praia
eu levo essa casa numa sacola..
eu encontrei-a e quis duvidar
tanto clichê
deve não ser
você me falou
pra eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor
e só de te ver
eu penso em trocar
a minha tv num jeito de te levar
a qualquer lugar
que voce queira
e ir onde o vento for
que pra nos dois
sair de casa ja é
se aventurar
ahh vaii
me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
e se o tempo for te levar eu sigo essa hora
eu pego carona
pra te acompanhar
25 novembro 2007
Não confie nem em seu próprio reflexo!
Ele te trai e você nem percebe!
VERDADE
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividido em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual era a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Carlos Drummond de Andrade
Ele te trai e você nem percebe!
VERDADE
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividido em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual era a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Carlos Drummond de Andrade
18 novembro 2007
Acontece
Veio sem pedir licença
Entortou minha linha reta
Me fez andar por um labirinto
Agora quer que eu me despeça.
Colocou na minha frente um ponto de interrogação
Me fez entender que a vida não é em vão
Me fez perder a hora
Peder o sono,
ficar jogado ao abandono..
Entre nós agora sobra espaço
Eu me pergunto: O que aconteceu?
Pra quê colocar justo agora na minha poesia um ponto final?
Se o que eu te mostro é só a metade
do inteiro que eu sinto.
Me fez entender que a vida não é em vão
Me fez perder a hora
Peder o sono,
ficar jogado ao abandono
Entre nós agora sobra espaço
Eu me pergunto: O que aconteceu?
Acontece que eu ainda te amo
Volta...
Não é sempre que se encontra um amor assim
Pra nunca ter um fim
(Lari-2007)
Entortou minha linha reta
Me fez andar por um labirinto
Agora quer que eu me despeça.
Colocou na minha frente um ponto de interrogação
Me fez entender que a vida não é em vão
Me fez perder a hora
Peder o sono,
ficar jogado ao abandono..
Entre nós agora sobra espaço
Eu me pergunto: O que aconteceu?
Pra quê colocar justo agora na minha poesia um ponto final?
Se o que eu te mostro é só a metade
do inteiro que eu sinto.
Me fez entender que a vida não é em vão
Me fez perder a hora
Peder o sono,
ficar jogado ao abandono
Entre nós agora sobra espaço
Eu me pergunto: O que aconteceu?
Acontece que eu ainda te amo
Volta...
Não é sempre que se encontra um amor assim
Pra nunca ter um fim
(Lari-2007)
17 novembro 2007
Vai!
Vai amor...
Procura lá atrás aquela jura que te fiz
Aquele contrato com o tempo
Onde eu era o meu juíz
E que hoje foi embora com o vento.
Lembra dele?
Partiu...
E jurou não voltar.
Não sou uma nefelibata, não tenho o
o dever de agradar a ti nem a ninguém
E se você quiser ir...
Vai!
Pois o teu rosto, por infortúnio do destino
Dele eu nem me recordo mais...
Procura lá atrás aquela jura que te fiz
Aquele contrato com o tempo
Onde eu era o meu juíz
E que hoje foi embora com o vento.
Lembra dele?
Partiu...
E jurou não voltar.
Não sou uma nefelibata, não tenho o
o dever de agradar a ti nem a ninguém
E se você quiser ir...
Vai!
Pois o teu rosto, por infortúnio do destino
Dele eu nem me recordo mais...
10 novembro 2007
E daí?
Foda-se a terra,
Foda-se o mundo
E daí se eu te amo acima de tudo?
Se eu sei que o teu coração nunca será meu
E que nessas circunstâncias troco o meu por
um fígado
E daí se o meu sangue se perdeu?
E daí se ele sempre te pertenceu?
E daí, se só vejo vultos e não acerto as teclas
E daí sei que você por mim não chora
E eu choro por você?
E daí que eu te amo
E nunca posso te dizer?
Olha bem meu amor secreto,
essas juras são pra você...
Foda-se o mundo
E daí se eu te amo acima de tudo?
Se eu sei que o teu coração nunca será meu
E que nessas circunstâncias troco o meu por
um fígado
E daí se o meu sangue se perdeu?
E daí se ele sempre te pertenceu?
E daí, se só vejo vultos e não acerto as teclas
E daí sei que você por mim não chora
E eu choro por você?
E daí que eu te amo
E nunca posso te dizer?
Olha bem meu amor secreto,
essas juras são pra você...
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