20 maio 2007


A boca

A boca é o lixo da alma

É por ela que saem as ofensas e as mágoas

Como também as mentiras sobre o amor

Que tanto nos iludem

E nós,

Caímos de palhaços, em truques tão baratos

São as mesmas cartas marcadas

As mesmas promessas

Nada mudou

Nem modificou

São só truques

Que eu finjo acreditar

Para todo dia ressuscitar


-Plenilune-



Um comentário:

L. Laíra disse...

Sabe aquelas anotações de ultima folha de caderno???
Pois é,
isso aí estava em uma,
e agora,depois de 2 anos eu a encontrei...