24 dezembro 2008

Caio Fernando Abreu

"Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar."

Estou completamente apaixonada por esse cara...Fato!
Esse texto me lembou muito certas pessoas e situações.

14 dezembro 2008

Sobre ausências

Sempre temi ausências, principalmente pelas conseqüências que elas trazem...
Estive ausente durante este ano, não nego, foquei tanto na minha futura carreira que acabei tendo que deixar, contra a minha vontade, meus amores de lado. Só eu sei o quanto foi dolorido pra mim perceber isso e ter que correr o risco de ter sido apagada da memória de quem eu almejo nunca ter saído.
O retorno a minha vida - a minha verdadeira vida- teve um gostinho diferente, de medo, de angústia, de nostalgia dolorida pela ação do tempo.
Eu continuo amando, sempre!!
Mesmo correndo o risco.

12 dezembro 2008

Musicalidade

Planejo algo novo...
Musical. xD

Pra não perder o costume... um texto antigo, que me fez lembrar que certas coisas e sentimentos podem até ficar latentes, quietinhos... mas nunca morrem.

Jura
Juro que tentei te esquecer...
Esquecer da tua voz,
Esquecer do teu jeito...
E fiz de tudo para conseguir
Preenchi meu tempo com banalidades na tentativa de
não ocupa-lo pensando em você.
Tentei controlar meu sono, para que nele você não habitasse
desculpe-me deus...
Descobri que sou um fracasso
Tua voz ainda ecoa nos meus ouvidos
E nos meus sonhos você ainda está
Diz...
Como não te amar??

diz...

(Lari-2007)

03 dezembro 2008


ERRA UMA VEZ


nunca cometo o mesmo erro
duas vezes
já cometo duas três
quatro cinco seis
até esse erro aprender
que só o erro tem vez


Paulo Leminski