Meio

Tem certas coisas que por mais que a nossa voz interior nos diga que não podemos
Nós simplesmente não conseguimos escutá-la e obedece-la
É como se os vestígios de nossa irracionalidade aflorassem como um vulcão em plena e máxima atividade.
Não há escapatória, não há saída pela tangente ou à francesa.
O conjunto coração-cérebro dificilmente entram em um acordo benéfico quando se contraria suas vontades.
A verdade mesmo é que a gente vive em cima da corda bamba, em cima do muro ou qualquer outra coisa que represente o meio termo. E em certos momentos nos enclinamos para um lado ou para o outro...
Eu sou o início, o fim e o meio!

É tão lindo ver que ainda existe amor nesse mundão..
ai ai...

Liga-mente

Cito mil versos
me esconder em camadas finas e crocantes de pura-mente razão
Ou megalomania, por quê não?
Mas não há negar, esconder, trapacear o
Incansavel acorde de harmonia a dois
Dois que parece um, que se complea em um -simples-
O completo em falta não torna a razão da caça
escassa
Ainda sabemos o que nos falta
tempo tempo tempo tempo
aquele primeiro que meu corpo não me obedecia,
em que o sorriso sem graça era o que me erguia
Falta tanto entre nós,
tanto o quanto falta coragem pra eu te dizer
Mas enquanto não consigo,
ao teu ouvido

controveяso

Faz algum tempo que para ti
não rabisco nem um verso
E eu sei que você diria que o mundo não é verso
se não o controverso
que por culpa desse moço
nossas rotinas não se encaixam
E nessas horas a gente fingi que nada aconteceu...
enquanto isso eu sigo a vida meio que errante
Contando os minutos pra te ver
só mais um instante.